segunda-feira, 4 de abril de 2011

Winnicott e Morin

Donald Woods Winnicott


Donald Woods Winnicott (Plymouth1896 —  1971) foi um pediatra e psicanalista inglês.
Winnicott era filho de Elizabeth Martha (Woods) Winnicott e do Sr. John Frederick Winnicott, um comerciante que se tornou cavaleiro em 1924 após servir duas vezes como prefeito de Plymouth.
A família era próspera e aparentemente feliz, mas atrás desse verniz, Winnicott se viu como oprimido por uma mãe com tendências depressivas como também por duas irmãs e uma babá. Foi a influência do seu pai, que era um livre-pensador e empreendedor que o encorajou em sua criatividade. Winnicott se descreveu como um adolescente perturbado, reagindo contra a própria auto-repressão que adquirindo sua capacidade de cuidar ao tentar suavizar os sombrios humores de sua mãe. Estas sementes de autoconsciência se tornaram a base do interesse dele trabalhando com pessoas jovens e problemáticas.
Decidindo se tornar um médico, ele começou a estudar medicina em Cambridge mas interrompeu seus estudos para servir como cirurgião aprendiz - residente em um navio (destroyer) britânico, o HMS Lúcifer, durante a Primeira Guerra Mundial. Ele completou sua formação em medicina em 1920 e em 1923, no mesmo ano do seu primeiro casamento com Alice Taylor, foi contratado como médico no Paddington Green Children's Hospital em Londres. Foi também em 1923, que Winnicott iniciou sua análise pessoal com James Strachey (1887 – 1967), o tradutor das obras de Sigmund Freud para o inglês.
Em 1927 Winnicott foi aceito como iniciante na Sociedade Britânica de Psicanálise, qualificado como analista em 1934 e como analista de crianças em 1935.

Winnicott defende a ideia de que a personalidade de uma pessoa é feita através de experiências da infância.----- PAGINA 01 -----

"O buscar só pode vir a partir do funcionamento amorfo e desconexo, ou talvez do brincar rudimentar, como se em uma zona neutra. É apenas aqui, nesse estado não integrado da personalidade, que o criativo, tal como o descrevemos, pode emergir."

Edgar Morin


Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum.
Formado em:
·         Direito,
·         História e Geografia.
Realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia.
Autor de mais de trinta livros, entre eles:
·         O método (6 volumes),
·         Introdução ao pensamento complexo,
·         Ciência com consciência e
·         Os sete saberes necessários para a educação do futuro.

 BIOGRAFIA
 Nascido em Paris, 8 de julho em 1921, filho único de uma família judia Sefardi, seu pai, Vidal Nahoum, era um comerciante originário de Salonica. Sua mãe, Luna Beressi, faleceu quando ele tinha 10 anos. Ateu declarado, descreve-se como um Neo-marrano. Estudou direito, história, filosofia, sociologia e economia é um antropólogo, sociólogo e filósofo.
Em 1942, obteve a licenciatura em direito e em história e geografia.
Em 1941, Entra ao Partido Comunista, em tal momento que se sentia forte ao bastante para resistir a Alemanha nazista.
Entre 1942 e 1944, Tenente das forças combatentes francesas, adotando o seu nome de guerra; Morin, que a partir deste momento, assim ficou conhecido.
Em 1945, É transferido para a Alemanha ocupada (Estado Maior do Primeiro Exército Francês na Alemanha).
Em1946, como chefe do departamento de propaganda do governo militar francês.
 Escreve seu primeiro livro, L'An zéro de l’Allemagne ("O Ano Zero na Alemanha"), publicado em 1946, no qual descreve a situação do povo alemão no pós-guerra. O livro foi muito apreciado por Maurice Thorez, que o convida a escrever para a revista Lettres françaises.
A partir de 1949, distancia-se do Partido Comunista, do qual será excluído em 1951, por suas posições antistalinistas. Aconselhado por Georges Friedman que conheceu durante a ocupação alemã, e com o apoio de Maurice Merleau-Ponty, de Vladimir Jankelevitch e de Pierre George, entra para o CNRS(Centre National de la Recherche Scientifique)em 1950. Começa a escrever L'Homme et la Mort ("O Homem e a Morte"), lançado em 1951.
Em 1955, coordena um comitê contra a guerra da Argélia e defende particularmente Messali Hadj, pioneiro da luta anticolonial e um dos próceres da independência da Argélia.
Em 1960 funda, na École de hautes en sciences sociales (EHESS) o Centro de estudos de comunicação de massa (CECMAS), com Georges Friedmann e Roland Berthes, com a filosofia na forma de abordagem transdisciplinar do tema, e cria a revista Communications. Morin é também fundador da revista Arguments (1957-1963).
Em 1970, torna-se diretor de pesquisa do CNRS(Centre National de la Recherche Scientifique), será também, entre 1973 e 1989, um dos diretores do Centro de estudos transdisciplinares da EHESS, sucessor do CECMAS.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS
Morin alega que a frente das falhas complexas que as sociedades contemporâneas de que hoje passam, a forma de poder ser resolvidas, seria apenas com o estudo de caráter inter-poli-transdisciplinar.
No livro, Os sete saberes necessários à educação do futuro, Morin mostra o que ele mesmo dita de inspiração para o educador ou saberes necessários para se ter uma boa pratica educacional.
1º Saber - Erro e ilusão
2º Saber – O conhecimento pertinente
3 Saber – ensinar a condição humana
4º Saber – identidade terrena
5º Saber – Enfrentar as incertezas
6º Saber - Ensinar a compreensão
7º Saber - Ética do gênero humano

O PENSAMENTO COMPLEXO
Edgar Morin diz que é sistemático demais possuirmos um sapiens ou dois, em nossa autodenominação; é preciso acrescentar um demens, ficando: Homo sapiens sapiens demens, o que mostra o quanto somos descomedidos, loucos.

Todo homem é duplo: ao mesmo tempo que é racional apresenta certa demência.

·         Operador dialógico;
·         Operador recursivo ;
·         Operador hologramático.

Fonte: (Paulo Bis – trabalho apresentado para a disciplina de Psicologia Escolar do curso de Psicologia)

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