domingo, 27 de março de 2011

Curso Diversidade Sexual

Oi pessoal,
segue para os que tem interesse o curso sobre "Diversidade Sexual e suas Várias Expressões".

Curso organizado pela psicologa Karlesy Stamm (CRP-08/16133), que é Facilitadora do Grupo Vivencial Transformação e Monitora do Projeto TransNews no TRANSGRUPO MARCELA PRADO, alem de coordenadora do Voluntariado da Aliança Paranaense pela Cidadania LGBT e psicologa clinica.
  


Os interessados podem mardar e-mail para karlesy@gmail.com, ou me pedir a ficha de inscrição e o número da conta para depósito da mesma.


sábado, 26 de março de 2011

Aula três...

CÓDIGO DE ÉTICA
DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA – ABPp

Reformulado pelo Conselho Nacional e Nato do biênio 95/96
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Artigo 1º
A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.

Parágrafo único
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento relacionado com o processo de aprendizagem.

Artigo 2º
A Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprios.

Artigo 3º
O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou remediativo.

Artigo 4
Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministrado em estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal.

Artigo 5
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem, garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia.

CAPÍTULO II
DAS RENPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS
Artigo 6º
São deveres fundamentais dos psicopedagogos:
A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana;
B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo;
C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica;
D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível;
F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico;
G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;
H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;
I) Manter atitude de colaboração e solariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.

CAPÍTULO III
DAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES
Artigo 7º
O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte:
A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas;
B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento;

CAPÍTULO IV
DO SIGILO

Artigo 8º
O psicopedagogo está obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade.

Parágrafo Único
Não se entende como quebra de sigilio, informar sobre cliente a especialistas comprometidos com o atendimento.

Artigo 9º
O psicopedagogo não revelará, como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade competente.

Artigo 10º
Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou do seu representante legal.

Artigo 11º
Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos e a eles não será franqueado o acesso a pessoas estranhas ao caso.

CAPÍTULO V
DAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS
Artigo 12º
Na publicação de trabalhos científicos, deverão ser observadas as seguintes normas:
a) A discordância ou críticas deverão ser dirigidas à matéria e não ao autor;
b) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores àquele que mais contribuir para a realização do trabalho;
c) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierarquia para fazer publicar em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação;
d) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações extraídas de cada autor.

CAPÍTULO VI
DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL
Artigo 13º
O psicopedagogo ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá faze-lo com exatidão e honestidade.

Artigo 14º
O psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que visem o lucro com venda de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos.

CAPÍTULO VII
DOS HONORÁRIOS
Artigo 15º
Os honorários deverão ser fixados com cuidado, a fim de que representem justa retribuição ao serviços prestados e devem ser contratados previamente.

CAPÍTULO VIII
DAS RELAÇÕES COM SAÚDE E EDUCAÇÃO
Artigo 16º
O psicopedagogo deve participar e refletir com as autoridades competentes sobre a organização, implantação e execução de projetos de Educação e Saúde Pública relativo às questões psicopedagógicas.

CAPÍTULO IX
DA OBSERVÂNCIA E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA
Artigo 17º
Cabe ao psicopedagogo, por direito, e não por obrigação, seguir este código.

Artigo 18º
Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos da classe.

Artigo 19º
O presente código só poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 20º
O presente código de ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no V Encontro e II Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992, e sofreu a 1ª alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96, sendo aprovado em 19/07/1996, na Assembléia Geral do III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia da ABPp, da qual resultou a presente solução.

Aula dois...

Leitura:
“Los âmbitos de La psicopedagogía” – Jorge Visca (1997)

Visca descreve neste texto as quatro unidades de analise:
1.   Individuo
2.   Grupo
3.   Instituição
4.   Comunidade

Coloca a questão da ampliação do campo psicopedagógico em relação ao individuo, das crianças a terceira idade e a assistência a prevenção.
Também destaca os tipos de aprendizagem: sistemática (escolar-formal) e assistemática (informal).
O grupo é o conjunto de indivíduos e para trabalhar com este Visca diz que precisamos saber quem são os indivíduos que formam o grupo, alem de existir dois conhecimentos necessários para trabalhar com o grupo:
1.   Coordenar as interações
2.   Centrar as tarefas na aprendizagem.

Os dois momentos nos quais se da a abordagem em grupo são: o diagnostico(1) e o terapêutico(2).
1.   O momento diagnostico subdivide-se também em dois: o individual e o grupal.
2.   O momento terapêutico se dá em três instancias:
1º. Confusão
2º. Dissociação
3º. Integração

A instituição supera o nível grupo, nesta unidade é concebido um conjunto de normas, costumes e usos.
Em Santo André-SP, Visca descreve o programa implantado como 7 etapas.

Presencial
1º.
Enquadre de tarefas
2º.
Análise bibliográfica
3º.
Reelaboração conceptual e dramatização de situações fictícias
4º.
Elaboração do projeto
Distância
5º.
Análise do projeto
6º.
Implementação do projeto
7º.
Supervisão do projeto

Na instituição a ordem que se segue é a da hierarquia.

 A comunidade é superior a da instituição é a unidade de analise que se dá pelas três anteriores.


Os Objetivos de Estudo da Pp
·         Dois enfoques:
o   Preventivo (possibilidades)
o   Terapêutico (dificuldades)

Então, a aprendizagem esta ligada com a concepção de homem que cada Psicopedagogo tem.

Trabalho Clínico
Se dá na relação entre o sujeito e a aprendizagem.
O que o sujeito aprende e o que ele não aprende, como aprende e como não aprende e por que aprende e porque não aprende.

Trabalho Institucional
Esse se dá como preventivo e tem como objetivo:
·         Os processos
·         E as dinâmicas

ASPECTOS HISTÓRICOS


Trabalho Preventivo
1º nível:
·         Diminuição a freqüência dos problemas de aprendizagem
·         Pais e filhos
2º nível:
·         Diminuir e tratar problemas já existentes
3º nível:
·         Procedimentos clínicos – eliminar transtornos já existentes, prevenindo o surgimento de outros

Em relação a formação do Pp, Fernandez coloca três pontos: a prática, a construção teórica e o tratamento Psicoterapêutico(supervisão).

Nádia Bossa falando um pouco sobre a Psicopedagogia e o sujeito:




O começo...

Olá pessoal!

Criei este blog com a intenção de postar algumas coisas que estamos estudando, para  ajudar na divulgação de materiais facilitando discussões!

Então vamos começar...


Disciplina:
Psicopedagogia, Contextualização, Formação e Atuação Profissional

A primeira aula desta disciplina teve como tema:
 “Da reeducação para a Psicopedagogia, um caminhar”
(Edith Rubinstein)

Durante esta aula escutamos muito falar de Jorge Visca então...

E quem foi Jorge Visca?
 
Jorge Pedro Luiz Visca nasceu em Baradero, província de Buenos Aires, em 14 de maio  de 1935 e faleceu em 2000.
Graduou-se em Ciências da Educação em 1966, na Facultad de Filosofia Y Letras da Universidad Nacional de Buenos Aires.
Foi psicólogo social, formado na Escuela Privada de Enrique Pichon Rivière, em 1971.
Fundador dos Centros de Estudos Psicopedagógicos de Buenos Aires, de Misiones, do Rio de Janeiro, de Curitiba, de São Paulo e de Salvador.
Realizou numerosas publicações em seu país e no estrangeiro e participou de congressos internacionais representando a Argentina.
Foi membro de jurados para eleição de docentes nas Universidades de Buenos Aires, Lomas de Zamora e Comahue.
Foi membro do corpo editor de: Aprendizaje Hoy (Argentina) e Publicações especializadas de Brasil: revista Brasileira de Pesquisa em Psicologia, Revista Psicologia – USP e Revista Grupal da Federação Latinoamericana de Psicoterapia Analítica de Grupo.
Trabalhou como consultor e assessor na formação de profissionais em diversos Centros de Estudos Psicopedagógicos, em universidades no Brasil e na Argentina.
Publicou seu primeiro livro - Clínica psicopedagógica - em 1985, traduzido para o português em 1987.
Criador da Epistemologia Convergente linha que propõe um trabalho clínico utilizando-se da integração de três linhas da Psicologia: Escola de Genebra (Psicogenética de Piaget), Escola Psicanalítica (Freud) e Psicologia Social (Enrique Pichon Rivière).


Um pouco sobre Epistemologia Convergente!

 A Epistemologia Convergente – a que faz convergir três abordagens conhecidas – apresenta uma dimensão clássica de clínica, propondo diagnóstico, tratamento corretor, prevenção etc.
Para compreendemos a aprendizagem Visca descreve a dependência das seguintes estruturas: a cognitiva/afetiva/social. As problemáticas de aprendizagem está indissociavelmente ligadas a alguns aspectos desse três fatores – sempre compreendidos de modo interdinâmico.
Para Visca, a inteligência vai se construindo a partir da interação do sujeito e as circunstâncias do meio social (in Sampaio, 2004; p. 1).
Na Epistemologia Convergente os fatores afetivos e sociais possuem uma grande influência no desenvolvimento/ aprendizagem do ser humano. Por isso a ligação de Visca com S. Freud, Piaget e Psicologia Social de Enrique.

Sugiro que leiam o artigo (bem simples e explicadinho):
Abordagem da Epistemologia Convergente;  Uma Abordagem Nascida no Movimento da Psicopedagogia Argentina de Jorge Visca” por Hiran Pinel e Paulo Roque Colodete



quarta-feira, 23 de março de 2011